Entre as ruínas de um convento
De uma coluna quebrada
Sobre os destÌoços, ao vento
Vive uma flor isolada.
Através de Íérrea grade
Espiando ao longe e em redor,
Que olhar de amor e saudade
No cálix daquela Ílor!
Diz uma lenda que outrora
Dentre as fÌeiras a mais bel4
Morta âo despontar da aurora,
Fora achada em sua ceÌa.
Ao irem em terra ÍÍia
O Írio corpo depor,
Sobre coluna que havia
A um lado, nascera a flor
E a lenda refere ainda:
Assim que o Ìuar apaÌece,
Da flor animada e linda
No cálix se ouve uma Prece
Reza...E medrosa,e encolhida
A um canto, pálida a cox,
Toda no céu embebid4
Vendo-o, talvez, pobre flot!
Parece, tão branca e pura,
Tão franzina e desmaiada,
Uma fteira em miniatura
Nas pedras ajoelhada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário